IV Colóquio Internacional Atualidade dos Antigos

Na sua quarta edição, a nomenclatura do Colóquio Internacional Atualidade dos Clássicos foi atualizada para IV Colóquio Internacional Atualidade dos Antigos, por possibilitar uma maior abrangência de temas e problemas direcionados para a pesquisa em torno da área de estudos da Antiguidade. A identidade visual do evento é a escultura de Medusa segurando a cabeça de Perseu, do artista plástico argentino Luciano Garbati, em 2020 foi instalada uma cópia em bronze, em frente ao Trbunal Criminal do Condado, em Nova York, como um tributo ao movimento MeToo.

O IV Colóquio Internacional Atualidade dos Antigos acontecerá no período de 2 a 4 de dezembro de 2024, na Universidade Federal do Pará, em Belém do Pará. Sua periodicidade é bienal, com temática livre, de natureza interdisciplinar, envolvendo a recepção e transposição dos estudos da Antiguidade na atualidade. A composição do Colóquio abarca minicursos, mesas-redondas e sessões de comunicação.

A primeira edição do evento ocorreu no formato presencial (2018), a segunda virtual (2020) e a terceira no formato híbrido (2022). A quarta edição do Colóquio manterá o formato híbrido, com programação presencial e virtual, e participação de convidados nacionais e internacionais, das áreas de pesquisa em filosofia antiga e letras clássicas (latim e grego), a exemplo das edições anteriores.

Tradicionalmente, o Colóquio Internacional Atualidade dos Antigos é organizado pelo POIESIS — Filosofia Antiga e Recepção, grupo de pesquisa cadastrado no CNPq desde 2009, que também integra o rol dos grupos de pesquisa filiados à Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC). A partir desta edição, o evento passa a incorporar as atividades do LEFANN — Laboratório de Filosofia Antiga do Norte e Nordeste, cadastrado no CNPq em 2022.

O POIESIS e o LEFANN possuem uma natureza multidisciplinar, mantendo o diálogo entre a Filosofia Antiga e os estudos da antiguidade em geral. Seguindo a estrutura dos I, II e III CIAC, o IV CIAA será um espaço de debate entre duas gerações de pesquisadores, os mais experientes, e os que iniciam seus estudos em Filosofia Antiga e áreas afins. A programação, além de contemplar variadas possibilidades discursivas, é um mostra da atualidade das pesquisas envolvendo temas da cultura antiga.