Fenomenologia aplicada à saúde é tema de evento na UFAL

Entre os dias 12 e 14 de agosto acontece no auditório da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) a 1ª Jornada Internacional de Filosofia Aplicada, que discute a Fenomenologia Naturalizada e Aplicada em Contextos das Ciências da Saúde. O evento é dirigido a filósofos, médicos, enfermeiros, psicólogos, estudantes de filosofia, medicina, enfermagem, psicologia e estudiosos interessados na abordagem fenomenológica aplicadas às ciências da saúde.

Para participar, basta realizar inscrição na página do Sigaa. Confira passo a passo no final desta matéria. As inscrições seguem abertas até o dia do evento.

A ideia é que os participantes estejam imersos de forma profunda na experiência da enfermidade a partir de uma perspectiva filosófica. O professor Henrique Cahet, do curso de filosofia, Ufal, atual coordenador de extensão do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (Ichca) e coordenador do Laboratório Digital de Filosofia, Arte e Direitos Humanos (Philolab), explica que além de compreender a experiência da enfermidade a partir da abordagem fenomenológica existencial; o evento deve apresentar as teorias do sofrimento e suas implicações para o cuidado em saúde e examinar os desafios éticos e existenciais do sofrimento neonatal; além de promover o diálogo interdisciplinar entre a filosofia, a medicina, a psicologia, a enfermagem e outras áreas do conhecimento.

“A fenomenologia oferece uma maneira de entender a experiência da enfermidade não apenas como uma disfunção biológica, mas como um fenômeno vivido e sentido pelo paciente. Isso inclui a noção de ‘existência corporificada’, visto que o corpo doente é sentido de maneira diferente, desse modo a abrir tonalidades afetivas que alteram sua compreensão, interpretação, percepção e interação/relação com o mundo. Assim, esta abordagem é importante para promover uma compreensão mais ampla e humanizada da experiência do cuidado”, afirma.

Na comissão organizadora estão ainda os professores Alberto Vivar Flores, do curso de História (Ichca/Ufal), e José Roberto da Silva, Campus do Sertão/ Ufal. Ao mesmo tempo, conta com a organização e participação dos pesquisadores da rede de pesquisa em Fenomenologia Naturalizada, Hermenêutica e Teorias da Enfermidade: os professores Róbson Ramos dos Reis, da Universidade de Santa Maria (UFSM) e Andrés F. Contreras, da Universidade de Antioquia (UdeA Colômbia).

“Também, contamos com as colaborações do professor Anderson Menezes, do Centro de Educação (Cedu/Ufal) e da rede TeCER; Daniele Gonçalves Bezerra, do Instituto de Ciências Biológicas (ICBS/Ufal); Fernando Monegalha, do curso de Filosofia; Gerson Odilon, da Faculdade de Medicina (Famed/Ufal); e da médica Izabelle de Fátima Praxedes Cahet”, completa. Cabe lembrar ainda as colaborações do mestrando Willames Frank da Silva Nascimento, do Programa de pós em Filosofia (PPGFil/Ufal); bem como das discentes Beatriz Ariane Nascimento da Silva e Jamilli Araujo Rocha, ambas do curso de Filosofia, da Ufal.